Hoje o meu post vai ser realmente diferente... Vou postar 3 poemas da autoria do meu colega e amigo Nuno Martins, a quem quero dizer que é para mim uma honra poder colocá-los aqui. Amigo Nuno, estás à vontade, publicarei poemas teus sempre que queiras... “Zela por mim”
Afinal,
Sempre gostei de ti
Mas só agora entendi
A falta que me fazes
E neste,
Cantinho escondido do mundo
Numa cidade por inventar
Criei um jardim
Onde quero que venhas morar
Fica comigo
E recorda o nosso passado
Vem dormir a meu lado
Sem medo do futuro
Refrão
No momento em que olhas para mim
Eu estremeço por te amar
Só te peço que zeles por mim
Caso um dia não queiras voltar
Ponte
Abraça-me uma última noite
Outra vez
A última vez
Autor: Nuno Miguel Lourenço Martins
Todos os direitos reservados
Cópia proibida
“Amiga”
Subtilmente rasga, pela manhã,
Tímida, que acorda devagar
Inquietante irradia coragem
Nómada parte sem olhar para trás
E segue para outra viagem.
Ingente em bondade,
Sobrevoa, delicada,
As ruas da cidade perdida, distante
Saudade, minto quando a disfarço
Com um riso forçado
Ou uma brincadeira sem nexo.
Enquanto me magoa por dentro.
Doce, meiga, amiga, fiel, serena
Extrovertida
Solteira ou comprometida
Triste ou radiante
Princesa, musa, amante
Rainha singular
Desce pelas sumptuosas escadas do castelo
E vem buscar
A felicidade que te espera paciente e sossegada.
Vai ter aquele jardim
Que cultivei para ti
Com um carinho invulgar
Colhe a rosa solitária aqui
Que inventei e tratei só para te mimar
Ponham o piano a chorar baixinho
Aquela música de encantar
Que te escrevi com carinho
Farta em notas soltas e gastas
Que maviosas despertam teus sentidos
Pureza, ternura, provocante, teimosa
Retrato de mulher, diva de cinema
És mãe, dilema
Amiga, revoltada, calma,
Pacificadora, confiante
Acolhedora, desafiante
Olhos de carinho, corpo beijado pelo sol
Anjo da guarda te guiarei
Pelas estradas madrastas da vida
Nunca te esqueças que estou aqui
Conto-te uma história de embalar
Porque em corpo de adulto, ainda bébé
Precisas de alguém para te cuidar.
Autor: Nuno Miguel Lourenço Martins
Todos os direitos reservados
Cópia proibida
“Nunca te vou ter”
A lua já nasceu,
Para nos olhar,
E ver os meus lábios
Nos teus tocar
Aquela areia fria
Serviu de cama para o nosso amor
Naquele instante,
Dei o meu melhor
E de mão dada
Os nossos corpos
Percorreram aquela praia
De madrugada
Depois o amanhecer
Olhou para nós
E disse que era hora
De irmos embora
Então em volta olhei
Mas nada encontrei
Que se passou
Alguém sonhou
Sonhei, com uma mulher
Que eu sei, nunca vou ter
Esse sonho fez-me viver
E sussurrou, ao meu ouvido
O que eu iria fazer:
Vais tentar, com ela ficar
Mais do que tu possas pensar
Autor: Nuno Miguel Lourenço Martins
Todos os direitos reservados
Cópia proibida